E esta postagem é especialmente para crianças e para aqueles que desejam presentear crianças com bons livros!
Segue abaixo o NEW de hoje 😉😆
Dez livros para animar o Natal dos mais novos
Confira abaixo 7 sugestões de livros para crianças.
1_A Grande Viagem do Pequeno Mi
Vai
numa grande viagem, este pequeno Mi, e nós vamos com ele, passando de
página em página. E nem precisamos de muito para nos deixar ir: frases
simples e curtas, ilustrações sem grandes complicações, mas cheias de
sensibilidade e inteligência. E seguimos, com Mi, à procura do que quer
que seja que ele perdeu. Passamos por “uma forte chuvada de bolotas”,
encontramos uma “rã que ensinava a bater palmas em silêncio”, vemos “um
porco entretido a resolver equações matemáticas”, saltamos, contornamos
obstáculos, nadamos, descobrimos uma árvore de onde nascem pássaros de
cujos bicos rebentam segredos. Pode lá haver coisa melhor do que a
imaginação? Sandro William Junqueira garante-nos que ela nunca se perde e
criou esta história só para nos mostrar isso, de forma quase
desconcertante de tão simples e bonita. Rachel Caiano, ilustrando,
ajudou e muito. De Sandro William Junqueira e Rachel Caiano > Editorial Caminho > 40 págs.
2_Batata Chaca Chaca
Arregaçar
as mangas e pôr mãos à obra na cozinha, é esse o desafio para os
leitores do mais recente livro da Coleção de Cantos Redondos, da Planeta
Tangerina. Yara Kono manda vir camiões, comboios de carga e navios
cargueiros para abastecer estas páginas e encher a despensa. Há
cenouras, cogumelos, bananas, alho-francês, peixe, molho de tomate,
ervilhas, melancia e tudo o mais que lá cabe. Isto, falando de
ingredientes, porque também existem muitos utensílios: uma faca, um rolo
da massa, um descascador, um ralador, uma panela… Ah, a explicação
chega lá para a 13ª página: “Esqueci-me de te avisar: hoje temos
convidados e chegam lá para o final do livro (mas não vale espreitar).
Dás-me uma mão (ou duas)?”. E lá vamos nós, da salada ao caldo, da massa
à sopa de tomate e por aí fora, tudo muito bem explicadinho como se
faz, “ping ping ping”, “ploc, ploc, ploc”, “plof”, “tssssss”, “pam pam”,
“chaca chaca” e já está. Um livro cheio de boa disposição, no texto e
nas ilustrações, que guia os mais novos pela preparação de uma refeição.
E, posto isto, mnham! De Yara Kono > Planeta Tangerina > 40 págs.
3_Monterrosso
Não há dinossauros nesta
história, mas há vários dinossauros neste livro. A começar por um, de
Augusto Monterroso, que escreveu aquele que é considerado o conto mais
pequeno de sempre: “Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá”. Ao
escritor latino-americano, João Ferreira Oliveira foi buscar inspiração
para o nome do seu protagonista: Monterrosso. A Maurice Sendak,
pediu-lhe emprestados alguns monstros, numa clara homenagem a Onde Vivem os Monstros.
E de tudo isto nasceu a história de um menino que entra nas histórias
dos seus livros e ali desaparece – e dos seus pais que vão à procura do
filho dentro de uma história passada numa ilha longínqua. De monstros e
monstrinhos, de zangas e de afetos, de compreensão e de abraços, de
imaginação e de animais extintos ou não, de tudo isso aqui se fala neste
texto de João Ferreira Oliveira e também nas ilustrações de Maria Bouza
que lhe dão novos sentidos. De João Ferreira Oliveira e Maria Bouza > Máquina de Voar > 32 págs.
4_Medo do Quê?
Não
há medo que não possa ser enfrentado, acredita o neurocientista Rodrigo
Abril de Abreu. É isso que faz neste livro, pensado para os mais novos,
mas capaz de pôr também os mais velhos a pensar de outra forma: em cada
dupla página se assume um medo para depois o tirar (literalmente) da
sombra e se olhar para ele de um novo ponto de vista. Por exemplo:
“Tenho medo do desconhecido. O desconhecido é um mundo por explorar”;
“Tenho medo do silêncio. É onde te ouves melhor”; “Tenho medo do fim. Há
sempre um novo começo”. As frases são acompanhadas de ilustrações
feitas por Rodrigo Abril de Abreu, que desenhou e recortou e ainda criou
sombras em cada um dos desenhos, depois fotografados pelo irmão, João
Abril de Abreu. O resultado são imagens inspiradoras que nos convencem
que, muitas vezes, o que está na sombra não tem que nos assustar, mas
sim ajudar-nos a seguir em frente. De Rodrigo Abril de Abreu > Editorial Presença > 40 págs.
5_Ahab e a Baleia Branca
É um livro feito de memórias, este. As memórias de Ahab, “o mais hábil caçador de baleias de todos os mares, capitão do barco Pequod
e habitante da ilha de Nantucket”, que entra pelo mar em busca de Moby
Dick. Mas também as memórias do espanhol Manuel Marsol, que criou esta
história inspirado no livro de Herman Melville e a ilustrou com as
recordações de infância dos dias de praia no sul de Espanha. Com ele,
página a página, vamos mergulhando nas nossas próprias memórias e
seguindo a procura pela baleia branca, que está sempre presente mas
nunca se mostra a Ahab: nas montanhas “que pareciam tremer com o bater
das ondas”, nos barcos naufragados, nos mares de medusas, nas brumas sem
fim, nos confins do mundo, “onde o gelo não era gelo, pois aquecia
quando nele se tocava”, numa caverna habitada por esqueletos, numa ilha
vulcânica… Não é fácil reinterpretar um clássico, mas Marsol consegue
fazê-lo como se fosse uma história totalmente nova. Afinal, o mar é um
mistério e dele podem sair as mais bonitas e estranhas aventuras. Como
esta a que o espanhol consegue dar tridimensionalidade e texturas, com
desenhos a aguarela, a lápis e pincel, recortes e uma delicadeza
incrível. De Manuel Marsol > Orfeu Negro > 48 págs.
6_Zoëlógica
Que Patrícia Portela sonhava com
mundos paralelos “em livros e outros formatos” (como nos diz no final
deste livro), já nós sabíamos, de a ler ou de assistir aos seus
espetáculos. Que a sua filha Zöe, hoje com sete anos, era igualzinha a
ela é o que descobrimos em Zoëlógica, o primeiro livro infantil
da escritora e encenadora (e dramaturga e tantas coisas mais). Ao longo
destas páginas (que se folheiam ao alto), Patrícia Portela vai
literalmente escrevendo, com a sua letra, e desenhando diálogos
maravilhosos entre ela e Zöe – e dando-nos um olhar curioso e poético
sobre o mundo. Assim: “Estás com muita pressa, mãe? Sim, por acaso
estou… Ah, que pena, é que eu estou com muito devagarinho…”; “Mãe, o
novo é quando eu vivia agora?… Sim. E o que é que eu vivi amanhã? Ainda
não sei. Que pena, pensava que sabias.”; “Obrigada, mãe! Obrigada, Zöe!
Obrigada é uma palavra tão pequenina para agradecer, não achas?” Pode um
livro para crianças, escrito por uma mãe e uma filha, ser um tratado de
filosofia? Pode, pois. E nós é que agradecemos. De Patrícia Portela > Editorial Caminho > 48 págs
7-Faz-de-Conta
Não há como fazer-de-conta e é
disso que fala este livro. Clara Cunha conta a história de uma menina
que, logo de manhã, quando a mãe a vai acordar à cama, faz-de-conta que
dorme e que depois faz-de-conta que a sua casa é um castelo e que o seu
pai é o rei e a mãe a rainha, e o cão um urso pardo com mais de dois
metros e uma grande cabeçorra. Não tem limites, isto de fazer-de-conta, e
ainda bem. Clara Cunha escreve para os mais pequenos (o livro está
indicado para meninos entre os três e os cinco anos), falando-lhes
daquilo que facilmente reconhecem no seu dia-a-dia, do acordar, ao
pequeno-almoço, da escola ao regresso a casa. E Rachel Caiano
acrescenta, com as suas ilustrações, pormenores que gostamos de
descobrir, quase despercebidos, nas páginas. De Clara Cunha e Rachel Caiano > Livros Horizonte > 32 págs. >
E esses foram os livros que são boas dicas para crianças e ótimos presentes de natal! 😉
Que tal começar esse ano com um livro ótimo? Bom, muitos já devem ter lido o livro que eu escolhi, a propósito, já escrevi sobre ele em uma das publicações ( deixo o link no final da postagem). Para quem não leu, que tal ler todo dia um preceito do Sr. Browne? O livro de que estou falando se chama "365 dias extraordinários (os preceitos do Sr. Browne)" Autora: R.J. Palacio Editora: Intrinseca Disponível para compra: Saraiva Esse livro pode ser lido todo dia, cada dia um preceito!! DESCRIÇÃO No romance Extraordinário, o leitor teve a chance de conhecer o memorável professor de August Pullman,o Sr. Browne, que no primeiro dia de aula, antes mesmo de se apresentar aos alunos, ofereceu uma profunda lição sobre a importância de cultivarmos preceitos positivos em nosso cotidiano — regras capazes de nos inspirar a fazer escolhas cada vez mais acertadas ao longo da vida. O discurso do professor fez com que Auggie, pela primeira vez, pensasse que frequ...
A IMPORTÂNCIA DE COMPARTILHAR... Para o melhor desenvolvimento da leitura, é necessário que desde já os pais incentivem e acompanhem seus filhos na literatura. Os maiores casos de uma criança ou até mesmo um adulto não gostar de ler, é a causa de muitos pais não acompanharem seus filhos no desenvolvimento da literatura infantil. É importante estar instruindo tanto as crianças quanto os adultos a desenvolverem o hábito da leitura. É importante as crianças começarem a ter relações com os livros desde bem pequenas, para que possam quando grandes ter o conhecimento de como a literatura trás bons frutos. Como pais,percebe-se que quando menores, as crianças folheiam os livros e inventam sua própria história. E ISSO É BOM? Sim, isso ajuda no desenvolvimento da criança, além de ser comprovado que as crianças usam muito a imaginação,isso ajuda, quando maiores a escreverem bons textos e terem, acima de tudo, o hábito da leitura. Por isso, é importante, acima de...
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